Hospital da Mulher e Rede de Atendimento à Criança e Adolescente debatem fluxos de atendimento especializado

Representantes da Rede de Atendimento à Criança e Adolescente estiveram no Hospital da Mulher na manhã desta quarta-feira (12), em Salvador, para debater os fluxos de atendimento a menores de 18 anos que foram expostos à violência sexual.

De acordo com a delegada da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Contra Criança e Adolescente (DERCA), Ana Crícia Macedo, a visita ao Hospital da Mulher se deu, principalmente, pelo reconhecimento como hospital de referência no atendimento à mulher exposta à violência sexual. O Hospital da Mulher atende, por meio do Serviço AME, mulheres, meninas e adolescentes a partir de 12 anos.

“Como queremos criar, dentro do município, uma rede de atendimento ao público que não é atendido pelo Hospital da Mulher – meninos e meninas menores de 12 anos -, é importante que toda a Rede discuta a articulação e integração desses diversos atores que atendem esse público”, acredita Ana Crícia.

O AME funciona 24h por dia, os sete dias da semana, incluindo datas festivas e feriados. Para ser atendida, basta comparecer à unidade localizada na Rua Barão de Cotegipe, número 1153, no Largo de Roma ou ainda através de encaminhamento de Instituto Médico Legal (IML), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Delegacia Especial de Atenção à Mulher (DEAM), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou Central Estadual de Regulação (CER-BA).

O centro oferece atendimento de equipe especializada e multidisciplinar composta por médicas, enfermeiras, farmacêuticas, psicólogas e assistentes sociais, além de também ofertar, quando necessário, aconselhamento jurídico.

Para a promotora de justiça Carine Campos, entender o fluxo de atendimento do Hospital da Mulher possibilita colher elementos que também sejam implantados em um fluxo relacionado à crianças e adolescentes, incluindo também meninos, em outros equipamentos. “Sem esse estreitamento, a gente não consegue êxito na solução da demanda; ao afinar os fluxos que cada órgão já estabeleceu para si, para que sejam integrados uns com os outros, então é possível efetivar a proteção de forma integral para a criança e adolescente vítima de violência”, observou.

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