HRSAJ aborda prevenção e cuidados do câncer de próstata durante Novembro Azul

O Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus (HRSAJ) realizou, durante todo o Novembro Azul, mês de conscientização sobre o câncer de próstata, palestras e salas de espera informativas sobre a doença. Durante a campanha, pacientes, acompanhantes e colaboradores puderam aprender mais sobre a importância do autocuidado, autoavaliação, sinais e sintomas do câncer de próstata, além de tirar dúvidas acerca do tema.

O objetivo é sensibilizar os homens quanto a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. “Alguns homens ainda têm preconceito ou medo de procurar um urologista. Através da conscientização da população, podemos prevenir e detectar a doença o quanto antes”, afirma a coordenadora de enfermagem da Unidade de Internação, Geisa Dias.

“Palestras como essa ajudam a conscientizar a população para um risco que pode passar despercebido”, acredita o paciente Emerson Magalhães.

Conforme o Ministério da Saúde, o câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Novembro Azul

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

 

 

 

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