Hospital da Mulher inaugura ludoteca do Serviço AME

O Hospital da Mulher inaugurou, na tarde de terça-feira (12), a ludoteca do AME, Serviço de Atenção às Mulheres Expostas à Violência Sexual da unidade.

A ludoteca é composta por conjuntos de jogos, bonecas e outros recursos pedagógicos e lúdicos os quais podem auxiliar no atendimento de adolescentes expostas à violência sexual. Diferentemente da brinquedoteca, espaço destinado ao lazer das crianças ou adolescentes, a ludoteca é destinada ao atendimento psicossocial dessas pacientes.

“ A ludoteca irá nos auxiliar no diagnóstico e prognóstico das enfermidades que as pacientes apresentam após uma violência sexual. Principalmente as pacientes que têm um perfil mais infantilizado e não conseguem exteriorizar pelo o que passaram e o que estão sentindo. Com as bonecas e brinquedos, é possível indicar o que aconteceu”, explica a médica ginecologista e coordenadora do Serviço AME, Jamile Martins.

Serviço AME

O serviço de Atendimento às Mulheres Expostas à Violência Sexual do Hospital da Mulher, o AME, localizado no Largo de Roma, em Salvador, presta atendimento 24 horas por dia, durante os sete dias na semana, a mulheres e adolescentes que foram expostas ao abuso sexual.

Para acolher estas mulheres, composto por uma equipe multiprofissional com médicas, enfermeiras, farmacêuticas, assistentes sociais e psicólogas, o serviço AME atua em parceria com o Ministério Público, o Instituto Médico Legal (IML) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado (SPM-BA), além de conselhos de saúde regionais. Em 2017, 160 mulheres foram atendidas pelo serviço. De janeiro deste ano até o mês vigente, mais de 300 novos casos deram entrada na unidade.

Como funciona

As pacientes podem chegar ao AME por meio da chamada ‘porta aberta’ – que abrange toda a demanda espontânea do serviço –, através de órgão judicial e policial ou ainda referenciadas pela Central de Urgências do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Após passar por atendimento com médica, enfermeira, assistente social e psicóloga, este com duração em média de seis meses, a paciente é direcionada ao atendimento com uma farmacêutica. Esta profissional fará a dispensação da profilaxia pós-exposição, um tratamento com terapia antirretroviral para evitar a sobrevivência e multiplicação do vírus HIV, além de administrar outros medicamentos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis como a sífilis e gonorreia. A pílula do dia seguinte também é indicada caso ainda não tenham decorrido 72 horas do abuso sexual.

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