Com um ano e meio completados no mês de março, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Feira de Santana, localizada a cerca de 100 quilômetros de Salvador, já realizou mais de 180 mil atendimentos e mais de 170 mil exames e procedimentos clínicos, ortopédicos e radiológicos, além de pequenas cirurgias.
O paciente José Magno Silva se mostra satisfeito com o acolhimento recebido na UPA. “O atendimento aqui é ótimo. Tive toda a atenção e orientações necessárias. Agora só tenho que agradecer!”, exclama.
Em funcionamento nas 24 horas por dia, nos sete dias da semana, a UPA dispõe de 24 leitos de observação – sendo quatro para atendimento de pacientes em estado crítico -, laboratório clínico e equipamentos como oftalmoscópio. Também dispõe de eletrocardiografia por telemedicina, raio-X e laringoscópio. A unidade tem capacidade de atender, diariamente, cerca de 450 pacientes.
“Após todos esses atendimentos, é notória a consolidação da unidade como referência para a população feirense”, afirma o diretor médico da UPA de Feira, José Luiz de Jesus.
Para Isis Silva, filha do paciente Ivo Manoel da Silva, a UPA oferece um atendimento diferenciado e ainda conta com um excelente quadro médico e de enfermagem. “A equipe trabalha em conjunto e sabe lidar muito bem com os pacientes”, garante.
A Unidade
Classificada como porte I, a UPA dispõe de equipe multidisciplinar e tem a finalidade de absorver casos de urgência e emergência de baixa e média complexidade. São atendidos, na unidade, casos como febre e pressão altas, cortes, derrames e infartos, além de estabilização de pacientes mais graves.
Classificação por Risco
Ao chegar à Unidade de Pronto Atendimento, o paciente passa, inicialmente, pela recepção. Em seguida, é encaminhado para a sala de classificação de risco, momento em que será acolhido por um enfermeiro. Este profissional irá coletar os dados vitais do paciente e adotará o sistema de Classificação por Risco, cujo objetivo é identificar os pacientes prioritários conforme as queixas e sintomas.
O Protocolo
O Protocolo Estadual de Classificação de Risco tem como objetivo diminuir o risco de mortes evitáveis com detecção de casos graves em tempo hábil, desafogar os centros de urgência/emergência, além de promover o acolhimento com celeridade e eficácia.