Agosto Lilás: Serviço AME conscientiza sobre violência contra a mulher e reforça funcionamento do serviço durante pandemia

Violência moral, patrimonial, física, psicológica e sexual. Conforme a Lei Maria da Penha, são cinco os tipos de violência contra a mulher.Pensada em razão do mês em que foi sancionada a Lei Maria da Penha,para além de lembrar a necessidade de combate à violência contra a mulher, a campanha Agosto Lilás, no atual contexto de pandemia, vem para reforçar a necessidade de que mulheres violentadas não deixem de buscar ajuda.

Especializado no atendimento de mulheres e adolescentes que foram expostas à violência sexual, o Serviço AME do Hospital da Mulher, localizado no Largo de Roma, em Salvador, oferece atendimento multiprofissional com médica ginecologista, infectologista, farmacêutica, enfermeira, assistente social e psicóloga, e permanece em funcionamento 24h, ininterruptamente, sob demanda espontânea.

Para o momento de pandemia, o Serviço vem utilizando estratégias como a utilização de videochamadas e ligações para as pacientes de seguimento – que já passaram por primeiro atendimento e avaliação médica – continuarem sendo acompanhadas. Às demais pacientes, é recomendado que, ao passar por violência, busquem atendimento na própria unidade, preferencialmente em até 72h, para maior eficácia da Profilaxia Pós-Exposição de Riscos (PEP). A unidade segue todos os protocolos de segurança recomendados pelos órgãos competentes.

Quais são os tipos de violência contra a mulher?

De acordo com a Lei Maria da Penha, a denominada violência moral é entendida como qualquer conduta de calúnia, difamação ou injúria. A violência patrimoninal é caracaterizada pela retenção, subtração, destruição de objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.

A violência física, por sua vez, é a conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher. Já a violência psicológica causa dano emocional e diminuição da autoestima, prejudica, perturba ou visa degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, insulto, chantagem, violação da intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

A violência sexual, cujo Serviço AME constitui referência, é tida como a conduta que constranja a mulher ou adolescente a presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, além de poder limitar ou anular o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos.

Mais informações sobre o Serviço AME podem ser obtidas pelo telefone (71) 4141-6520. Para denúncias de violência à mulher, Disque 180.

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