Ao fazer o autoexame de rotina, a dona de casa Rosa Maria de Jesus, de 51 anos, notou alterações em uma das mamas. Prontamente, marcou uma consulta médica e em seguida foi encaminhada para o Hospital da Mulher (HM), em Salvador. “Não demorou nem 30 dias e me chamaram”, conta.
Dona Rosa passou por procedimento cirúrgico e agora, acompanhada da filha primogênita, deixa sua casa e outras duas filhas, no município de Poções, há cerca de 450 quilômetros da capital, para dar continuidade ao seu tratamento oncológico no Hospital da Mulher.
Antes do serviço de Oncologia Clínica ser inaugurado, no início de novembro, a dona de casa precisaria se deslocar para outras unidades de saúde para realizar as oito sessões de Quimioterapia recomendadas. Agora, dona Rosa recebe o tratamento integral no HM, do diagnóstico ao tratamento completo. “Desde a primeira vez que estive aqui, eu senti que aqui era o meu lugar; eu não queria sair daqui para fazer a Quimioterapia”, contou.
“Nosso objetivo é oferecer tratamentos oncológicos de alta complexidade, com médicos especialistas e de forma humanizada, compreendendo que agilidade é um fator importante e respeitando os parâmetros de segurança e qualidade”, assegura o médico e coordenador do serviço da Oncologia Clínica, Marcos Lyra.
Com equipe composta por psicólogas, assistentes sociais, enfermeiras, médicos oncologistas, farmacêuticos e nutricionistas, o novo serviço dispõe de 20 poltronas para infusão de quimioterápicos, dois leitos de observação e dois de estabilização. Em média, até 60 pacientes como dona Rosa passarão diariamente pelo serviço.
“Esse novo serviço ajudou muito. Graças a Deus aqui mesmo a gente realiza o nosso sonho, que é o tratamento”. A cada 21 dias, dona Rosa volta confiante ao Hospital da Mulher para mais uma sessão de Quimioterapia: “Sei que já deu tudo certo!”.
